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CANÇÃO PARA UMA FLOR A lua banhava-a e excitava ainda mais as curvas e cores daquele corpo matizado de melanina  que desnudo exbanjava sensualidade e erotismo...  A volúpia reinava inebriante  E ante ao fascínio de tanta beleza no corpo de um flor...  A amei intensa e profusamente num extase de conteplação...  Quanto encanto!  Quanta magnitude em tão frágil ser...  Tão frágil e tão poderosa,  Tão inresistível, tão bestificante. Assim, o balé frenético dos corpos  a se conjugarem na lascívia do coito fora dispensado  e substituido pela extasiada contemplação do belo exposto  no corpo negro de imensuravel beleza exibido em nudez total!  Oh flores!!! Que de mim não sai... Nem a visão,  nem o aroma, nem as lembranças.                                                                                                

Caçadora

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Google Imagens Tão leve Tão linda Esvoaçante na vida Com a leveza da brisa arredia a soprar Se atreve Se blinda De audácia e volúpia a se dar Com a fome voraz contumaz a reinar... Tão leve Tão linda Se rende saciada desnuda a delirar De amores De odores De cores diversas que se dispersam no ar É feita uma pétala Que se dispersa e fenece no amar... Tão úmida Molhada Banhada nas águas do amor a jorrar Caçadora Sedutora Se oculta na pele de ingênua a sonhar... Tão voraz Tão capaz É mordaz, pois não há quem possa a rejeitar Resistir... E assim Caçador se faz caça e se apraz em não caçar Sendo caçado... É requintado prato servido no orgásmico Instante do se dar receber... Mas depois que tudo foi Já se foi... Ela vai... Dedilhando magia e vestindo erotismo... Vem de novo se ocultar No semblante de menina, suave qual brisa a soprar... Júlia.

Uns veros pra você...

Olhos  olhares e lábios Versos palavras e frases Jovens sonhares e sonhos Dias desejos lugares Tantos tormentos Tropeços Tantos desejos e planos Tantos amores no peito Meio sagrado e profano No áureo amarelo do loiro Que envolve eus fios capilares Encontram-se todos os mistérios E encaanto dos teus olhares Dei se me dei se medou Faço-me todo oferenda Bela como o sol nascente viver é lição vá e aprenda De branca têz e láureo capilar De lábios finos e cálido olhar Diz em silêncio o desejo que tens Deixando no ar encantos demais Doce e brejeira encanta imperativa De singelos gestos e marcantes traços Desperta a rima sutíl que abraço Dialogando em prosa poetisa Desde o primo olhar na primeira vez Desabrochavas poesia em fuidez Desatando o jorro do poeta Deyse dê-se tempo e veraz Definitivamente a paixão voraz diluida em poesia que tudo inquieta.

O Molequinho da Garrafa

Era lá pras beiras de Mato Seco, sim naquelas beiradas é que se deu o caso que todo mundo conhece e sabe de cor. Não os mais moços, pois estes de nada sabem, estão ainda principiando sua caminhada e mesmo achando que sabem de tudo, muita coisas se lhes escapam, coisas muitas vezes não ditas e nem escritas, mas vivas e eternizadas nas memórias e que só saltam ao ouvidos de quem se propõe ouvir, nas horas de conversas e rememorar. Quando a caixa da memória se abre o as mãos do pensamento adentra o escuro da mente e faz sair as lembranças, refazendo uma infinidade de coisas que ninguém jamais viu ou imaginou, ou melhor que poucos viram, ouviram, sonharam, testemunharam e guardaram no silêncio profundo da memória, terra onde nada se perde e tudo permanece para sempre e que vem a luz do conhecimento coletivo cada vez que seus detentores se dispõem a lembrar e a narrar. Esse caso é mais um de tantos que ouvi nas rodas de prosas e causos da boca de Tio Filipe. Ele homem de oitenta e trê