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Peregrinos do Cotidiano

Nas horas mais tensas e intensas A vida se esvai no desvanecer dos segundos Enquanto que absortos morremos Sem vida dar a vida que temos Assim estressamo-nos e adoentamo-nos Num frenético passar de dias Que doentio apodrece-nos E gera mágoas e dores Mas, os dias são maus As feridas doem O pranto não seca E mesmo sem uma razão clara Proseguimos nossa peregrinação Nas dores do oratório No opróbrio do cotidiano Onde discimulamos medos e traumas Mascaramos risos e sonhos Ocultamo-nos no teatro dos vícios sociais, Acreditando que o amanhã Será melhor... Que somos vítimas Que tudo não passa de um sonho Ou pesadelo... Assim seguimos...

Qualquer Coisa!

Hoje quero qualquer coisa! Me cansei de ser esse ser sem razão de ser... Escravo de minha condição cultural, social... Quero qualquer coisa que me faça sentir me menos, menos menos e mais mais! Qualquer coisa que me ajude a sorrir sem esperar nada em troca... Qualquer coisa que me ajude a receber um sorriso, sem a obrigação de retribuí-lo, ou de pagá-lo de qualquer outra forma... Qualquer coisa que me ajude a ver sentido nas coisas cotidianas, nesse mundo, em mim... Qualquer coisa que me traga você e me revele-me a mim mesmo, sem acessórios, sem mediações.. E se esse papo já está qualquer coisas... Deixe que o tempo abraçe o sol e a noite traga suas dores... Pois os dias são sempre iguais!!!

Mor…Gana

  Mor…Gana, me engana, me esgana Mor…Gana, sacana, sem grana Mor…Gana, me chama, me inflama Mor…Gana, bacana, na cama Mor… Gana,Me banha, na xana Mor…Gana, se derrama, se faz lama Mor…Gana, se faz lama, emana, aprisiona Mor…Gana, gana, grana, xana Inflama, sacana, bacana, me engana me engana, me engana… Mor…Gana!!!

LINGÜÍSTICA

A HISTÓRIA QUENTE E A HISTÓRIA FRIA, A FORÇA DO PRESENTE EM DETERMINAR O PASSADO E COMO A LINGUAGEM TRANSFORMA A FORMA DA MENSAGEM MAS NÃO DEFORMA O CONTEÚDO. VERSÃO FORMAL Quando nos propomos a pesquisar, A falar, a escrever, a narrar, Procuramos sempre algo para contar. Dizem os experts, os mais competentes, Que tem fala mais fraca e mais falha, Aquele que fala, da história quente. Quanto mais distante do seu objeto, Do acontecido, do fato pesquisado, Mais chances têm o historiador, De narrar melhor, o recorte estudado. Pois, quanto mais distante no tempo, Mais se torna fácil de ser interpretado, Mas, o objeto a ser estudado, Nunca se elege de modo casual, A subjetividade de um jeito camuflado, Sempre participa e influi ao final. A pergunta de sempre, insiste, Sempre ecoando dentro da memória, O que é e pra que serve essa tal história? É nesse momento que se pode ver, A voz da teoria dando o seu saber, Orientando a gente, dizendo como fazer, Dando a resposta conforme proceder. A his