Peregrinos do Cotidiano

Nas horas mais tensas e intensas
A vida se esvai no desvanecer dos segundos
Enquanto que absortos morremos
Sem vida dar a vida que temos

Assim estressamo-nos e adoentamo-nos
Num frenético passar de dias
Que doentio apodrece-nos
E gera mágoas e dores

Mas, os dias são maus
As feridas doem
O pranto não seca
E mesmo sem uma razão clara
Proseguimos nossa peregrinação

Nas dores do oratório
No opróbrio do cotidiano
Onde discimulamos medos e traumas
Mascaramos risos e sonhos
Ocultamo-nos no teatro dos vícios sociais,
Acreditando que o amanhã
Será melhor...
Que somos vítimas
Que tudo não passa de um sonho
Ou pesadelo...

Assim seguimos...

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